Sobre a febre a amarela, tem sido ventilado que os mosquitos são os vilões da história. Mas no caso desse surto de febre amarela silvestre não é bem assim, os vilões são o vírus (o patógeno) e o homem (que alterou o ambiente natural da vida silvestre).
Os professores Cristiana Losekann, coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Mobilizações Sociais da Ufes (Organon/Ufes) e Bruno Milanez, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), lançaram o livro Desastre no Vale do Rio Doce - Antecedentes, impactos e ações sobre a destruição, que trata do desastre ambiental causado pela mineradora Samarco.
Um ano após o rompimento da barragem de Mariana, a TV Ufes foi até Regência, na foz do Rio Doce, verificar a situação da vila e participar do I DOC Regência, Mostra de Documentários sobre o Rio Doce. O evento ocorreu de 21 a 27 de novembro e foram exibidos um documentário e uma reportagem produzidos pela TV Ufes.
A reportagem da TV Ufes “Universidade e sociedade se mobilizam pela tragédia ambiental em Mariana”, e o documentário “Últimos dias em Regência”, dos grupos de pesquisa em Populações Pesqueiras e Desenvolvimento no Espírito Santo (Geppedes) e em Cultura, Audiovisual e Tecnologia (CAT) da Ufes, foram selecionados para exibição durante primeira edição do DOC Regência – Mostra de Documentários sobre o Rio Doce, que está sendo realizado em Regência Augusta e Povoação – foz do Rio Doce, no litoral do município de Linhares.
Publicado em 04 de novembro de 2016 No dia 5 de novembro completa um ano que rejeitos de minério enlameiam o Rio Doce, desde Mariana, Minas Gerais, até a sua foz, no mar do Espírito Santo. O maior desastre socioambiental do país matou 19 pessoas, deixou desabrigadas as 236 famílias que viviam no povoado de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), acabou com o sustento de ribeirinhos que viviam às margens do rio e dos pescadores do distrito de Regência (ES).
Em artigo publicado no dia 31 de outubro no jornal A Tribuna, o reitor da Ufes Reinaldo Centoducatte destaca os desafios e as ações desenvolvidas por pesquisadores, estudantes e servidores da Universidade durante esse primeiro ano do rompimento da barragem de Fundão (Mariana/MG), propriedade da mineradora Samarco, fato reconhecido como a maior tragédia socioambiental do país.
Documento que cria formalmente o Observatório Interinstitucional do Desastre Mariana-Rio Doce, com a participação de pesquisadores da Ufes e das universidades federais de Ouro Preto (Ufop) e de Minas Gerais (UFMG), foi assinado no dia 14 de setembro, no campus Pampulha, pelos dirigentes das três instituições.
A participação de um grupo de pesquisadores na Ufes nas expedições na foz do Rio Doce, em parceria com a Marinha do Brasil, alcançou mais um destaque internacional; desta vez com a matéria de capa da edição de junho da Marine Technology Reporter (foto), a revista de maior circulação no mercado de tecnologia marítima.
Os problemas acarretados pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco, em Mariana (MG), estão em debate no seminário Técnicas e Regulação da Atividade Minerária, realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com a parceria da Ufes e da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).
Mais de 60 pessoas, entre professores e técnicos de órgãos ambientais, estiveram reunidas no dia 1º de junho, no auditório do Programa de Pós-Graduação em Física, no campus de Goiabeiras, para elaborar uma proposta conjunta de pesquisas e ações a serem desenvolvidas nas áreas afetadas pela lama da Samarco. A proposta será encaminhada ao Comitê Interfederativo para Acompanhamento dos Programas de Recuperação da Bacia do Rio Doce, no dia 6 de junho, em Brasília.